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quinta-feira, 28 de maio de 2009

ANSIEDADE E ENFERMAGEM

Vários estudos demonstram que trabalhos que trabalhadores da área de saúde tendem a apresentar níveis altos de ansiedade,seja pelo contato com o sofrimento humano, com o processo da morte do paciente,sejam pela divisão técnica ou social do trabalho, como nas relações hierarquizadas, pelas grandes jornadas e por ser, no caso da enfermagem, trabalho predominantemente feminino, considerando-se o trabalho relacionado ao gênero, o que determina uma sobrecarga por ser a mulher ainda responsável pelas tarefas domesticas.

Dessa forma é provável e normal que qualquer profissional de saúde destacando-se os enfermeiros vivencie no seu dia de trabalho situações ansiogênicas que devem ser superadas. Os profissionais de saúde lidam com seres humanos e com o sofrimento dos mesmos, a morte talvez seja a situação mais ansiogenica que um enfermeiro tenha que passar.

Outros fatores também podem ser desencadeados como situações ansiogenicas podendo citar a falta de material em hospitais, o primeiro contato enfermeiro-paciente, a sobrecarga de trabalho, o sofrimento humano, situações imprevitas, o relacionamento interpessoal e etc.

O enfermeiro tem que tentar ultrapassar os obstáculos relacionados com a ansiedade apresentados diariamente em seu trabalho para melhorar seu rendimento e claro tentar ajudar e amenizar a ansiedade que um paciente pode chegar a ter, ou seja, é preciso aprender a se controlar psicologicamente para ajudar a quem esta numa situação que precise mais de você e do seu trabalho.

A enfermagem deve ser treinada a cuidar de paciente com ansiedade e deve ajudar a responder às suas perguntas e certifica-se de que sejam marcadas consultas de retorno e que os pacientes recebam acompanhamento. Os pacientes devem também receber folhetos e outras fontes de informação, descrevendo as características típicas do TAG, as opções de tratamento e os casos típicos. Outra estratégia importante poderia ser a de grupos de pacientes com sessões sensoriais nas quais possam compartilhar suas experiências.

O diálogo talvez seja a palavra chave para se tentar controlar a ansiedade tanto dos pacientes quanto dos familiares, é de extrema importância conversar com o paciente e explicar tudo que irá ser realizado com ele, transferindo toda sua confiança e calma, os estudos demonstram que esse tipo de atenção médica global aumenta as chances de melhora.

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