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quinta-feira, 28 de maio de 2009

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Após a elaboração de um roteiro estruturado sem possibilidades de alterações pelos entrevistados, foram realizadas entrevistas por cada integrante do grupo, o enfermeiro e o formando de enfermagem; foi constatado que 100% dos entrevistados declaram sentirem-se ansiosos em ambiente de trabalho, alegando as seguintes situações: contato com o paciente, evolução do caso, falta de recursos, falta de colaboração dos profissionais, alguns procedimentos, atenderem às crianças em estado muito grave e responder suas perguntas, questionamento dos familiares e questões burocráticas.

De acordo com os relatos, os picos de ansiedade dos pacientes variavam desde: realização de um novo procedimento ou o uso de um novo medicamento, momento de diagnóstico, exames invasivos, pré-operatório, transferências, verificação de sinais vitais, adaptação do paciente ao ambiente hospitalar, dores e em último quando estão na UTI e permanecem lúcidos.

Enquanto a família foi pronunciada pelos entrevistados que os momentos, que os familiares ficavam mais ansiosos eram: procedimentos invasivos, manobras de reanimação, incerteza do diagnóstico, mudança na terapêutica, transferências de ambiente, evolução do diagnóstico. E em conseqüência destes anseios familiares os enfermeiros reagem: dialogando com a família, orientando da melhor forma possível, tranqüilizando os familiares e retirando os familiares do ambiente em casos de reanimação. Os casos mais freqüentes que deixam à equipe multidisciplinar do hospital mais ansiosa são: atendimentos emergenciais a pacientes graves e/ou pediátricos, falta de recursos e crianças deprimidas.

Os mais variados, são os sinais que os pacientes demonstram quando estão ansiosos: tremor de pernas, anorexia, não consegue dormir, agitação, insegurança, medo, chora a todo o momento, sudorese, taquicardia, ficam calados, náuseas, choro, quer mais atenção, enfim, tristeza.

A última pergunta realizada, sobre a possibilidade de a ansiedade do paciente atrapalhar o trabalho do entrevistado, foi respondida positivamente em aproximadamente 85,7% dos entrevistados, excetuando uma, 14,3%.

Dentre os positivos foi relatado, em termos que a ansiedade atrapalha os procedimentos realizados.

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